Questões de racismo e de autoestima em face da mulher negra universitária
Palabras clave:
Mulheres negras, Rascismo, AutoestimaResumen
Este estudo se propõe a analisar a autoestima de mulheres negras universitárias, compreender o que significa racismo para as mesmas e descrever experiências de racismo e suas consequências na autoestima destas. Esta é uma pesquisa de cunho qualitativo, do tipo exploratório descritiva. Para seu desenvolvimento foi realizada entrevistas semiestruturadas, e o método photovoice, que foram gravadas, arquivadas e analisadas. Ficou evidente que o racismo interfere diretamente na autoestima das mulheres negras universitárias, ocasionando dificuldade para o reconhecimento como pessoa negra. Tal violência permanece firmada nas universidades, impedindo o avanço das relações.
Citas
BRASIL. Lei 12. 288, de 20 de julho de 2010: Estatuto da Igualdade Racial. Brasília: Casa Civil, 2010. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato20072010/2010/Lei/L1228m. Acesso em: 4 de abr de 2021.
BERNARDO, T; MACIEL, R. O. Racismo e educação: um conflito constante. Contemporânea – Revista de Sociologia da UFSCar, São Carlos, v. 5, n. 1, jan.-jun., p. ??, 2015.
CARNEIRO, S. Gênero, raça e ascensão social. Revista Estudos Feministas. v. 3, n. 2, Rio de Janeiro: UFRJ, p. 544-522, 1995.
COLLINS, P. H. Black feminist thought: knowledge, consciousness and the politics of empowerment. Nova York: Routledge, 2000.
DAVIS, A. Mulheres, raça e classe. Trad. Heci Regina Candiani. São Paulo: Boitempo, 2016.
FERNANDES, D. A. O gênero negro: apontamentos sobre gênero, feminismo e negritude. Estudos Feministas, Florianópolis, 2016.
GOMES, N. L. Alguns termos e conceitos presentes no debate sobre relações raciais no Brasil: Um breve discursão. In: Educação antirracista: caminhos abertos pela lei Federal n. 10.639/03. Brasília: Ministério da Educação, Secretária de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005, p. 143-154.
GOMES, N. L. Corpo e cabelo como ícones de construção da beleza e da identidade negra nos salões étnicos de Belo Horizonte. Tese (Doutorado). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, 2002.
GONZALEZ, L. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, Anpocs, p. 223-244, 1984.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Desigualdades sociais por cor ou raça no Brasil. IBGE, 2019. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/bibliotecacatalogo?view=detalhes&id=2101681. Acesso em: 6 de abr. de 2021.
JULIO, A. L. Por uma visão psicossocial da autoestima de negros e negras. Protestantismo em revista. São Leopoldo - RS. v. 24, p. 62-69, jan-abr. 2011.
KALCKMANN, S.; SANTOS, C. G. dos; BATISTA, L. E. and CRUZ, V. M. da. Racismo
institucional: um desafio para a equidade no SUS?. Saúde soc. [online]. v. 16, n. 2, p. 146-155, 2007.
MEIRINHO, D. O olhar por diferentes lentes: o Photovoice enquanto método científico participativo. Discursos fotográficos, Londrina, v. 13, n. 23, p. 261-290, ago./dez 2017.
MUNANGA, K. Negritude: usos e sentidos. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.
NASCIMENTO, E. L. O Sortilégio da cor-identidade, raça e gênero no Brasil. São Paulo: Selo Negro, 2003.
NOGUEIRA, I. B. Significações do Corpo Negro [Tese de doutorado não publicada]. Universidade de São Paulo, 1998.
PACHECO, A. C. L. Mulher negra: afetividade e solidão. Salvador: EDUFBA (Coleção Temas Afro), 2013.
QUEIROZ, R. C. S. Os efeitos do racismo na autoestima da mulher negra. Cad. Gên. Tecnol., Curitiba, v. 12, n. 40. p. 213-229, jul-.dez. 2019.
RODRIGUEZ, M. D. S. “Até, meu bem, provar que não, negro sempre é vilão: Racismo e sexismo em um conto de Conceição Evaristo”. Revista Inventário, n. 19, p. 1-12. 2016.
ROSA, E. G; ALVES, M. C. Estilhaçando a Máscara do Silenciamento: movimentos de (Re)Existência de Estudantes Negros/Negras. Psicologia: Ciência e Profissão, n. 40, 1-14, 2020.
SÁ, P. (Coord.); COSTA, A. P. (Coord.); MOREIRA, A. (Coord.). Reflexões em torno de metodologias de investigação: recolha de dados. Aveiro (PT): UA editora, v. 2, 2021.
SANTANA, B. Vozes insurgente de mulheres negras: do século XVIII à primeira década do século XXI. Belo Horizonte. Maza edições. 2019.
SILVA, T. M. G. S. e. O colorismo e suas bases históricas discriminatórias. Universidade Federal da Bahia, 2017. Disponível em: https://revistas.unifacs.br/index.php/redu/article/view/4760. Acesso em: 13 de out. de 2021.
SILVA, T. T. (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000.
SILVA, J; EUCLIDES, M. S. Falando de gênero, raça e educação: trajetórias de professoras doutoras negras de universidades públicas dos estados do Ceará e do Rio de Janeiro (Brasil). Educar em Revista [online]. v. 34, n. 70, pp. 51-66. 2018. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0104-4060.58760. ISSN 0104-4060. Acesso em: 1 de dez de 2021.
SODRÉ, M. Uma genealogia das imagens do racismo. Folha de São Paulo, São Paulo, Mais! p. 6. 19 mar. 1995.
SOUSA, N. S. Torna-se negro: as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. 2. ed. Rio de Janeiro: Graal LTDA. 1990.
TIVIÑOS, A. N. S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.
CAMPOS, I. de O.; ZONELLO, V. Saúde mental e gênero: o sofrimento psíquico e a invisibilidade das violências mental health and gender: psychological distress and invisibility of violences. Vivência: Revista de Antropologia, [S. l.], v. 1, n. 48, p. 105–117, 2017.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Revista Científica Sigma
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Revista Científica Sigma | sigma@iesap.edu.br | ISSN 1980-0207 
