Memória e construção do sujeito em A tradutora, de Cristovão Tezza

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Mots-clés :

Memória, subjetividade, tempo e foco narrativos.

Résumé

Neste trabalho, faz-se uma análise do romance A tradutora (TEZZA, 2016) a partir principalmente das concepções de Benveniste (1995), sobre as relações entre linguagem e sujeito, e de Branco (1994), acerca dos textos de memória de dicção feminina, evidenciando-se que tanto o sujeito como a memória são elaborações da linguagem. As discussões em torno desse romance enveredam também pela acareação das vozes discursivas e pela composição do tempo, notadamente feito de sobreposições. Por fim, abre-se espaço para uma leitura dos aspectos metalinguísticos e para as gestualidades inscritas nas letras do texto.

Biographie de l'auteur

Eliane Rosa de Góes, Centro Universitário Adventista de São Paulo - UNASP

Mestra em Literatura e Crítica Literária pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP

Références

BENVENISTE, Émile. Da subjetividade na linguagem. In: BENVENISTE, Émile. Problemas de linguística geral I. Trad. Maria da Glória Novak e Maria Luísa Neri. 4. ed. Campinas, SP: Pontes, 1995. p. 284-293.

BRANCO, Lúcia Castello. A traição de Penélope. São Paulo: Annablume, 1994.

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LLOSA, V. A orgia perpétua: Flaubert e Madame Bovary. Trad. Remy Gorga Filho. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979.

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TEZZA, Cristovão. A tradutora. Rio de Janeiro: Record, 2016.

WAUGH, Patricia. Metafiction: the theory and practice of self-conscious fiction. London; New York: Methuen, 1984.

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Publiée

2023-06-30

Numéro

Rubrique

Temática Livre