Questões acerca da concordância nominal na variedade de português falada por mulheres mazaganenses do Carvão

Autores

  • Amanda Montserrat Herrera de Souza Universidade do Estado do Amapá – UEAP https://orcid.org/0000-0003-4696-2953
  • Edna dos Santos Oliveira Universidade do Estado do Amapá – UEAP

Palavras-chave:

Mulheres, Carvão, Variação linguística, Concordância de número

Resumo

O presente trabalho busca descrever a variação na concordância de número no sintagma nominal da variedade de português falada na comunidade rural do Carvão/AP, com recorte do grupo de mulheres, com base nos pressupostos teóricos-metodológicos de Labov (2008 [1976]), Lucchesi (2009), Silva (2019) e Oliveira et al (2015). A abordagem é de natureza qualitativa, compreendendo, assim, a coleta de dados por intermédio de entrevistas e a realização de breve descrição do funcionamento do SN na variedade de PB falada pelas mulheres da comunidade do Carvão. A pesquisa foi realizada com base na fala de 08 informantes do sexo feminino, divididas em três células de idade (20 a 40 anos, 41 a 60 anos e mais de 60 anos). Os resultados descritivos revelaram desfavorecimento à aplicação da regra de concordância nominal.

Referências

ANTONINO, Vivian. O português popular do interior da Bahia: um estudo da concordância nominal de número e de gênero. Cuadernos de La alfal, n.7, p. 53-67, março, 2015.

BORTONI-RICARDO. Educação em língua materna: a sociolinguística na sala de aula. 1º ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2004.

BRANDÃO, Silvia Figueiredo; VIEIRA, Silvia Rodrigues. A concordância nominal e verbal no Português do Brasil e no Português de São Tomé: uma abordagem sociolingüística. Papia, v.1, n. 22, p. 7-39, 2012.

CAMPOS, Ednalvo. A sintaxe pronominal na variedade afro-indigena de Jurussaca: uma contribuição para o quadro da pronominalização do português falado no Brasil. 198f. Tese de doutorado. Universidade de São Paulo, São Paulo,2014.

LABOV, William. Padrões sociolinguísticos. Tradução Marcos Bagno, Maria Mata Pereira Scherre, Caroline Rodrigues Cardoso. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

TARALLO, Fernando. A pesquisa sociolinguístico. Editora Ática, 2003, p.5-25.

RIBEIRO, Celeste Maria da Rocha. O português brasileiro falado por franceses em Oiapoque: considerações sobre a concordância nominal de número. In: OLIVEIRA, Edna dos Santos; VASCONCELOS, Eduardo Alves; SANCHES, Romário Duarte (Orgs.). Estudos linguísticos na Amazônia.Campinas, SP: Pontes Editores, 2019, p.17- 35.

LUCCHESI, Dante. Chave de transcrição. Projeto Vertentes, p. 1-9, 2010.

OLIVEIRA, Edna. Devoção, tambor e canto: Um estudo etnolinguístico da tradição oral de Mazagão Velho. 264f. Tese de doutorado. Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015

OLIVEIRA, Edna dos Santos; VASCONCELOS, Eduardo Alves. Dispersão e concentração: a constituição de áreas etnolinguísticas no Amapá. In: OLIVEIRA, Edna dos Santos; VASCONCELOS, Eduardo Alves; SANCHES, Romário Duarte.

(Orgs.). Estudos linguísticos na Amazônia.Campinas, SP: Pontes Editores, 2019, p. 79- 92.

OLIVEIRA, Márcia Santos Duarte; CAMPOS, Edinalvo Apóstolo; CECIM, Jair Francisco; LOPES, Francisco João; SILVA, Raquel Azevedo. O português afro- indígena e a comunidade de Jurussaca. In: ORNELAS DE AVELAR, Juanito; LÓPES, Laura Álvares. (Orgs.). Dinâmicas Afro-Latinas – Língua(s) e Histórias(s). 1ed. Berlin: Peter Lang, 2015, v.1, p.149-178.

SANCHES, Romário Duarte. A pesquisa linguística no Amapá: um breve levantamento bibliográfico. In: RIBEIRO, Celeste Maria da Rocha; SANCHES, Romário Duarte (Orgs.). Linguística na Amazônia: descrição, diversidade e ensino. Rio Branco: Nepan, 2020, p. 11-30.

SEDRINS, Adeilson Pinheiro; SILVA, Cláudia Roberta Tavares. Padrões de concordância de gênero e número no sintagma nominal em variedade africanas do português. Revista leitura, Maceió, v. 2, n. 59, p. 85-105, jul/dez, 2017.

VIDAL, Laurent. Mazagão, a cidade que atravessou o Atlântico: do Marrocos à Amazônia (1769-1783). Tradução Marcos Marcionilo. São Paulo: Martins, 2008.

ANTONINO, Vivian. O português popular do interior da Bahia: um estudo da concordância nominal de número e de gênero. Cuadernos de La alfal, n.7, p. 53-67, março, 2015.

BORTONI-RICARDO. Educação em língua materna: a sociolinguística na sala de aula. 1º ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2004.

BRANDÃO, Silvia Figueiredo; VIEIRA, Silvia Rodrigues. A concordância nominal e verbal no Português do Brasil e no Português de São Tomé: uma abordagem sociolingüística. Papia, v.1, n. 22, p. 7-39, 2012.

CAMPOS, Ednalvo. A sintaxe pronominal na variedade afro-indigena de Jurussaca: uma contribuição para o quadro da pronominalização do português falado no Brasil. 198f. Tese de doutorado. Universidade de São Paulo, São Paulo,2014.

LABOV, William. Padrões sociolinguísticos. Tradução Marcos Bagno, Maria Mata Pereira Scherre, Caroline Rodrigues Cardoso. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

TARALLO, Fernando. A pesquisa sociolinguístico. Editora Ática, 2003, p.5-25.

RIBEIRO, Celeste Maria da Rocha. O português brasileiro falado por franceses em Oiapoque: considerações sobre a concordância nominal de número. In: OLIVEIRA, Edna dos Santos; VASCONCELOS, Eduardo Alves; SANCHES, Romário Duarte (Orgs.). Estudos linguísticos na Amazônia.Campinas, SP: Pontes Editores, 2019, p.17- 35.

LUCCHESI, Dante. Chave de transcrição. Projeto Vertentes, p. 1-9, 2010.

OLIVEIRA, Edna. Devoção, tambor e canto: Um estudo etnolinguístico da tradição oral de Mazagão Velho. 264f. Tese de doutorado. Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015

OLIVEIRA, Edna dos Santos; VASCONCELOS, Eduardo Alves. Dispersão e concentração: a constituição de áreas etnolinguísticas no Amapá. In: OLIVEIRA, Edna dos Santos; VASCONCELOS, Eduardo Alves; SANCHES, Romário Duarte.

(Orgs.). Estudos linguísticos na Amazônia.Campinas, SP: Pontes Editores, 2019, p. 79- 92.

OLIVEIRA, Márcia Santos Duarte; CAMPOS, Edinalvo Apóstolo; CECIM, Jair Francisco; LOPES, Francisco João; SILVA, Raquel Azevedo. O português afro- indígena e a comunidade de Jurussaca. In: ORNELAS DE AVELAR, Juanito; LÓPES, Laura Álvares. (Orgs.). Dinâmicas Afro-Latinas – Língua(s) e Histórias(s). 1ed. Berlin: Peter Lang, 2015, v.1, p.149-178.

SANCHES, Romário Duarte. A pesquisa linguística no Amapá: um breve levantamento bibliográfico. In: RIBEIRO, Celeste Maria da Rocha; SANCHES, Romário Duarte (Orgs.). Linguística na Amazônia: descrição, diversidade e ensino. Rio Branco: Nepan, 2020, p. 11-30.

SEDRINS, Adeilson Pinheiro; SILVA, Cláudia Roberta Tavares. Padrões de concordância de gênero e número no sintagma nominal em variedade africanas do português. Revista leitura, Maceió, v. 2, n. 59, p. 85-105, jul/dez, 2017.

VIDAL, Laurent. Mazagão, a cidade que atravessou o Atlântico: do Marrocos à Amazônia (1769-1783). Tradução Marcos Marcionilo. São Paulo: Martins, 2008.

Downloads

Publicado

15.05.2022

Edição

Seção

ST: Dossiê - Histórias, culturas e linguagens amazônicas